Quando uma pessoa especial está feliz, a alegria invade o lugar por onde passa, uma onda de felicidade a segue e contagia todos que possuem sensibilidade para olhar ao seu redor e não pensar apenas em seus problemas...
O mesmo ocorre quando alguém fica triste, dói o coração, aperta o peito e a vida fica menos colorida.
A dor da saudade é algo inexplicável e com poucas dicas de solução, ela dói doído, mas aos poucos, vai acalmando, ficando aquela dorzinha saudosa, porém quem sente, vira e mexe, volta a sentir novamente, com raiva menor, vontade de chorar menos frequente, mas com a saudade igual de sempre.
Que a dor da saudade que cada um tem, seja do que, ou de quem for, se amenize e fique calma, levando o tempo que ela precisar. Nesses momentos vale a pena olhar a vida com outros olhos, pensar no carinho das pessoas que ainda restam e reviver, ainda que em pensamento, as lembranças daqueles que já foram e que tanto nos ensinaram...
Saudade by Miguel Falabella
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que
não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu,
do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida
é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
(não pense aqui só em amor de homem e mulher)
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem
se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade,
mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem
vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
[...]Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer
com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas
que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor
de um silêncio que nada preenche.
[...]
Saudade é isso que senti
enquanto estive escrevendo
e o que você, provavelmente, está sentindo
agora depois que acabou de ler.
2 comentários:
O que dizer de palavras tão reconfortantes e especiais? Que falar de alguém que, não por acaso, surge em nossa vida e nos enriquece?
Obrigada por vc existir, Ju!
Um beijo carinhoso
Raquel
Oi Ju, eu sou a Sylvia, filha da Eneida, amiga da Carla, da Dalva e da Carine, tudo bem?
Li seu nome em um comentário de um post da Contance Zahn.
Adorei seu blog... vou visitar sempre! Se quiser visite o meu: é um diário da minha gestação - www.mamadeira4x4.blogspot.com
bjo
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