"E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos:
Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo
isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos. Ide,
pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque
eu não vim chamar justos, mas pecadores." Mateus 9:11-13
Pensamento: Nestas palavras de Jesus está a chave para
entender o Evangelho: Quero Misericórdia, e não sacrifício. O que Jesus mostra
para nós é que Deus é misericordioso com as pessoas. Ninguém escapa ao amor do
Pai: o pobre, o rico, o branco, o negro, o divorciado, o casado, o evangélico,
o católico. O que importa, é que todos nós somos chamados ao conhecimento de
Deus. Mateus entendeu o chamado e mudou de vida. A presença de Jesus em sua
vida o resgatou do poder do pecado, deu-lhe a possibilidade de uma vida nova e
ele não deixou passar a oportunidade, seguiu Jesus para o resto de sua vida.
Oração: Senhor Deus, ensina-me que a Sua misericórdia e a
Sua graça são suficientes em minha vida. Pois eu creio que o sangue de Jesus
derramado na cruz me purifica de todo pecado, eu entendo que Ele levou sobre si
nossas dores e nossas enfermidades, e trouxe vida e paz ao meu coração. Lhe
agradeço, pois os meus pecados já estão perdoados, e não é por sacrifícios que
eu tenho que alcançar a salvação, mas é pela Sua misericórdia. Eu oro em nome
de Jesus. Amém.
Na reflexão acima pude compreender duas atitudes comuns em
minha vida. A primeira, quase involuntária é o ato de julgar. Diante de
qualquer situação sempre me coloco pensando positiva ou negativamente, julgando
as escolhas, opções ou situações que vivencio. Quem sou eu? Um ser vivo, que
pensa... acho que o pensamento é a fonte de todos os males, algumas vezes penso
e só...logo esqueço, outras, minha indignação é tanta que não cabe apenas no
pensar, é preciso expandir...para outras mentes. Tenho uma luta incansável!
A segunda, tão involuntária quanto, é dar a outra face.
Talvez essa me livre do pecado da primeira. Tenho convicções, boa memória e não
deixo pra lá coisas sérias, mas, por pior situação que possa envolver duas
pessoas, se essa voltar a se aproximar, vou ouvir, posso repensar, sou capaz de
perdoar, muitas vezes, claro, a confiança não é a mesma, mas, creio
que todos podem mudar e merecem uma nova chance, mesmo me arrependendo de
baixar a guarda depois.
Sei ouvir certos chamados, mas não todos...mas sou digna de
compreender minhas falhas, assim como sigo certos passos sem pestanejar!
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