Para mim essa atitude é muito simples.
Muitas vezes observo sermões cheios de exemplos, palavras complicadas e doutrinas espalhadas de maneira muito distante de como vejo Deus.
É olhando a chuva, é ajoelhada ao pé do criado mudo, é tentando esconder as lágrimas olhando para quem se ama... são nesses momentos que converso com Deus.
Simples assim, abro meu coração e deixo sair dele todos meus medos, inseguranças, e claro, agradecimentos.
Vou falando como faço com minha mãe, meu marido e amigas mais queridas. Conto tudo, a forma que penso, o que sinto e meus desejos, mesmo sem precisar, mas faço questão de contar. Conto mais pra mim do que pra Deus.
Nas horas mais difíceis, quando percebo que as lágrimas apertam, o coração acelera, a boca fica seca e os pensamentos se misturam na conversa antes tão sincera, consigo notar que vou me distanciando... outros fatores interferem nessa conversa, o desespero aparece, num piscar de olhos parece que nada mais tem solução, que tudo fica sombrio... é exatamente aí que a conversa pára. É fácil nota quando há intrusos nesse bate papo, nessa hora me levanto, enxugo as lágrimas e começo a cantar....
Aos poucos a luz vai surgindo, sinto um alívio bom, mesmo com o coração ainda apertado, mas é inevitável sentir Sua presença...e, vou me aproximando a cada verso cantado, a cada prece dita e cada milagre relembrado!
Conversar com Deus acalma, me deixa na certeza de que viver vale a pena, de que ser melhor para os outros é um dever, que seguir bons caminhos é nossa missão. Entre essa missão, outras certamente são destinadas a nós, muitas vezes não nos achamos capazes, sentimos a cruz tão pesada e a estrada tão escura... mas é preciso viver na certeza de dias melhores, de bençãos infinitas e de pecados perdoados!
Nossas conversas têm sido tensas e tristes, preciso dizer que ando cantando mais que conversando... contudo, sei que depois dessa nova tempestade, a luz virá....
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