Meia Noite em Paris

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Minhas idas para a locadora foram frenquentes nos dias que antecederam o nascimento da Carolina. Foi muito bom curtir as tardes no sofá, sentindo a pequena mexer....

Em uma dessas idas, escolhi essa lindeza de filme, que compartilho com as amantes de nostalgia, como eu.

Destaco, já no início a paisagem de Paris. Lindos lugares, imagens incríveis que me fizeram desejar conhecer esse lugar, coisa que não estava nos meus sonhos...

Com um romance distorcido de fundo, a história vai ganhando  charme. Distorcido já que, na minha visão de amor, o respeito e o prezar são características chave numa relação. Essa história de menosprezar os interesses do outro é muito triste, detesto quando isso ocorre perto de mim, pessoas que se divertem ou contam aos ventos as inseguranças de seu parceiro e os tratam com indiferença, para mim há muitas maneiras de amar, mas essa não é uma delas.

A parte que mais me encantou foi a busca de Gil por seu sonho em ser escritor de romances. Ele deseja viver em Paris e se inspirar, isso ocorre, toda noite ( meia noite) quando embarca em viagens mágicas para um mundo que desejava conhecer... " Nostalgia é a negação do tempo presente... é preciso desejar viver no passado"

Tenho aspectos em comum com Gil, o protagonista da história. Ele tem a impressão, assim como eu, que nasceu tarde demais, contudo, ao longo da trama, descobre que todos vivem numa presente insatisfação e, para conseguir atingir seus sonhos, é preciso se livrar das ilusões...

Gostei!